Impressão minha ou esse semestre passou rápido demais? Com certeza você já escutou ou disse esta frase nos últimos tempos. E olha que interessante, não é impressão!!! Os dias realmente podem ter sido mais curtos! Isso acontece justamente porque o fenômeno responsável pelo passar dos dias, o movimento de rotação do planeta, anda meio apressadinho.
E nesse tempo mais apressado, o assunto principal na economia é para onde vai a taxa de juros brasileira e americana. O assunto na terra do Tio Sam está mais quente do que nunca e o juros reais (descontando inflação) por lá está na casa dos 3%, muito acima da média histórica. A expectativa no início de 2024 era que a redução da taxa de juros americana teria início em abril, porém com a economia aquecida e geração forte de empregos a inflação continua aumentando, com isso o FED (Federal Reserve System) já anunciou que o corte tem previsão só para setembro de 2024.
Mas olhando o cenário acredito que eles irão prorrogar esse corte para novembro ou ficará para 2025. Ou seja, o mundo inteiro esperandoo que vai acontecer nos EUA, pois reflete nos investimentos, alocação de capitais no mundo todo.
Mas trazendo para o Brasil, temos vários outros desafios e a discussão no momento na economia é para onde vai a taxa de juros?
Bem, a intenção desse bate papo não é olhar todas as variáveis que impactam para redução ou aumento da taxa de juros e sim verificar quais os impactos da taxa de juros na inadimplência.
Bom, no Brasil o banco central iniciou a redução da taxa de juros e saímos de 13,75% e chegamos em 10,5% (taxa de juros nominal). O ritmo de redução deve cair na próxima decisão e a maioria dos analistas apostam para manutenção da taxa no patamar atual.
E qual o Impacto da Taxa de juros na Inadimplência das Famílias?
Ah, a temível taxa de juros! Para muitos, ela pode parecer um conceito abstrato que só economistas entendem. No entanto, garanto que o impacto é sentido de forma bem concreta no bolso do brasileiro. Vamos desbravar esse tema para entender como a taxa de juros, a inflação, e outras variáveis influenciam a inadimplência das famílias.
A taxa básica de juros da economia brasileira tem a força de um sismo no mercado financeiro. Ela é a referência para todas as outras taxas de juros no Brasil. Quando a taxa de juros está alta, o custo do crédito também aumenta. Isso significa que financiamentos, empréstimos pessoais e crediários ficam mais caros. Como resultado, muitas famílias enfrentam dificuldades maiores para manter suas finanças em dia, o que pode levar ao aumento da inadimplência.
Inflação: A Vilã Silenciosa
Por trás dos panos, a inflação também faz seu showzinho particular. Quando a inflação está alta, o poder de compra das famílias diminui. Com dinheiro valendo menos, conseguir pagar aquelas parcelas acaba se tornando um verdadeiro pesadelo. E adivinhem só quem está de mãos dadas com a inflação? Isso mesmo, a taxa de juros! Frequentemente, o Banco Central aumenta a Selic para tentar controlar a inflação, o que termina em um ciclo vicioso de aumento das dívidas.
E quais as Causas e Efeitos
Aumento das Prestações: Com juros mais altos, as prestações de financiamentos aumentam, comprometendo uma parcela maior da renda familiar.
Endividamento e Dificuldade de Pagamento: Famílias com alto nível de endividamento acabam utilizando uma parte significativa da sua renda para pagar dívidas, dificultando a manutenção das despesas mensais essenciais.
Consequências para a Economia: O aumento na inadimplência tem um efeito em cascata na economia. Bancos e instituições financeiras se tornam mais cautelosos ao oferecer crédito, restringindo ainda mais o acesso ao dinheiro.
Cobrança: O Feitor das Dívidas
Com os juros e inflação em alta, a inadimplência das famílias aumenta e aí entram mais fortes as estratégias para recuperar o crédito “perdido”. E Receber uma ligação de cobrança ou mensagens pelo celular é uma das experiências menos agradáveis que se pode ter. E esse tipo de situação se multiplica em períodos de taxas de juros altas. Famílias que se endividam e não conseguem honrar suas dívidas acabam no radar das empresas de cobrança. Isso gera um ciclo de estresse, ansiedade e, muitas vezes, mais dívidas para tentar cobrir os compromissos anteriores.
Então, como sobreviver a esse cenário? Bem, uma boa gestão financeira e um planejamento rigoroso são essenciais. Evitar ao máximo o uso do crédito rotativo do cartão e preferir pagar à vista podem aliviar um pouco a pressão. Caso enfrente dificuldades, procure negociar as condições de pagamento com os credores. Instituições financeiras estão abertas ao diálogo para evitar a inadimplência.
Além disso, estar sempre atento às mudanças na Selic e na inflação pode ajudá-lo a tomar decisões mais informadas.
Em resumo, a taxa de juros não é uma ideia abstrata: é um fator cotidiano que influencia diretamente a inadimplência e o endividamento das famílias. Entender sua dinâmica é o primeiro passo para navegar por essas águas tortuosas com um pouco mais de tranquilidade e entendimento!!
Vamos em frente!!
Até o próxima!!!