Os impasses sobre Geração Z e Gestão X … uma questão importante para o futuro da sua liderança


Muito se fala sobre a dificuldade em trabalhar com a geração Z. Surgem conflitos de toda ordem e na hora das avaliações os comentários são piores ainda… “Não quer trabalhar”, “Quer tudo rápido e sem esforço” e “Não tem respeito pela hierarquia.”

Fazer a gestão da Geração Z traz desafios significativos como por exemplo, nas decisões que demandam tempo é preciso alinhar às expectativas para reduzir a desmotivação uma vez que carregam como características o imediatismo e a ansiedade. Ponto também de destaque são os ideais que se não estiverem alinhados com a missão da empresa, o engajamento simplesmente não ocorre.

A gestão tradicional quer que a geração Z “se adapte a organização”. Quero perguntar, mas que organização é essa? A que recompensa quem fica até mais tarde, mas ignora quem entrega com eficiência? A que promove o “puxa saco” ou político e não a competente? A que fala em “inovação”, mas pune quem erra? A nova geração realmente não vai se moldar a essa gestão.

A falha não está neles se a liderança não evoluiu. Não é uma questão geracional, é uma questão de gestão ultrapassada tentando comandar um mundo que já mudou. Poucos gestores têm coragem de parar e repensar de forma crítica sua postura, valores e até a cultura da organização, entender se existe congruência com os novos tempos. É certo que se a gestão não mudar e a cultura da empresa não for revista, vai continuar perdendo talentos — e o pior, culpando as pessoas erradas.

A Geração Z não é difícil. Ela só não aceita mais o inaceitável. Quer entender por que algo é feito e não apenas o que fazer. Busca propósito antes de status. Prefere uma cultura verdadeira a um discurso bonito dos líderes. Valoriza líderes autênticos e a saúde mental tanto quanto resultados. E se isso incomoda, talvez o problema não esteja em quem chegou agora, mas em quem não consegue mais inspirar porque hoje, liderar exige diálogo, escuta, empatia e flexibilidade tudo sendo praticado no dia a dia.

Para liderar a geração Z, é necessário presença em vez de controle, mentores ao invés de gestão engessada, ensino no lugar de cobranças e coerência entre discurso e prática. Conclusão: o futuro não pertence aos mais velhos ou mais jovens. Pertence aos mais conscientes.

Geração Z não é o problema. Eles revelam o que há de incoerente na cultura. E desafiam líderes a serem melhores, mais humanos, mais reais. Precisamos de lideranças que dialoguem com todas as gerações e que sejam críticas, ágeis, inquietas e éticas. Compreendam que o trabalho é apenas parte da vida, valorizem elogios sinceros mais do que recompensas e usem a autoridade para conectar pessoas.

Excelente trabalho a todos!!!

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